Segunda-feira, 1 de Agosto de 2011
Os meus pais sempre tiveram cães, mas como eram de caça, estavam fora de casa, no quintal.
Houve um dia, tinha eu uns 11 anos, estava a tomar conta da loja do meu pai, quando lá foi um amigo caçador levar um cão pequenito - dizia que era para a caça!
A verdade é que era uma cadelita, parecia um rato de tão pequenino ser: a Cheeta.
A minha mãe bem ralhou e tal, mas eu e o meu irmão, lá conseguimos manter a cadela dentro de casa. Nunca vi quem fizesse tanta companhia, sempre ao pé de nós, latia para lhe abrirmos a porta e fazer as suas necessidades na rua, uma amiga.
A Cheeta teve duas ninhadas, de uma nasceu a Mina e o Ruca, e mais um que oferecemos e noutra ninhada nasceram mais 3 cachorrinhos, todos para dar. - posso dizer que assisti ao parto dos cãezinhos e que ainda gostei mais da minha cadela amiga!
A Mina, oferecemos ao avô do Bruno, e era uma cadelita a pilhas, que se tornou a sombra do avô do Bruno.
Acabou por morrer algum tempo depois, acredito que de saudades do dono - muito meiga e muito amiga.
O Ruca teve um filhote, o Nico, que o Bruno disse que ia "vender" a um senhor la da terra, a verdade é que o Nico não era parecido com o pai, alias, na côr era, mas era arraçado com um Fox Terrier, e o sr. rejeitou o cão.
O Ruca foi oferecido a uns amigos dos meus pais, e viria a ser atropelado uns anos depois...
O Nico:
Muito enérgico, e que ficou a dormir com o Bruno em Coimbra, quando ele estudava, que se afeiçoou-se tanto ao cão que o trouxe para viver com os pais.
Assim, tornou-se na companhia dos meus sogros, e mesmo não aceitando um cão dentro de casa, quando o meu sogro virava costas entrava pela casa dentro;)
Era um traquinas, sempre disposto a dar mais uma corrida, e que nos últimos anos era a sombra do meu sogro, ora em Côja, ora em Alcabideche, onde estava um estava o outro.
A Cheeta, estava gravida do Guilherme morreu de idade avançada...
O Nico, foi esta noite, após envenenamento...
Sei que este blog é para partilha dos momentos do Guilherme e agora do feijãozinho, mas o Guilherme adorava ir dar festinhas no Nico, aliás, o Guilherme enumera os animais como fazendo parte da família... por isso sei que vem ai uma conversa triste